Até esta quinta-feira (14), a Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão, para identificar os responsáveis pela invasão do perfil, na rede social X, de Janja Lula da Silva. Dois mandados foram cumpridos no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, após as ordens judiciais expedidas pelo Supremo Tribunal Federal.
A PF já descobriu que os possíveis envolvidos “também tinham perfis e postagens na plataforma Discord”, uma rede voltada para usuários de jogos eletrônicos, que acaba sendo usada, também para o compartilhamento de conteúdos criminosos. Os investigados, segundo a polícia, participavam de grupos que trocavam mensagens extremistas e de repulsa ou de desrespeito às mulheres.
Na última segunda-feira (11), a conta de Janja da Silva, na rede X, apareceu com publicações ofensivas, de cunho misógino - quando há demonstração de ódio e aversão às mulheres. Foram publicadas ainda ofensas ao presidente Lula. No mesmo dia, a Polícia Federal abriu um inquérito, por meio da Diretoria de Crimes Cibernéticos.
A Operação X1 é uma referência ao nome da rede social X, antigo Twitter. A PF quer identificar quem praticou crimes, na internet, especialmente a invasão e o uso indevido do perfil de Janja. Também serão investigados crimes de ódio, como postagens ofensivas contra autoridades públicas.
Após o ocorrido, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, manifestou, em nota, repúdio ao ataque hacker à conta de Janja. Segundo a pasta, não serão tolerados crimes, discursos de ódio e intolerância nas redes sociais.
Fonte: radioagencia
