Por Elena Kloppenburg
Os investigadores descobriram uma “disparidade de género” entre homens e mulheres quando se trata de exercício físico – e isso favorece as mulheres, que provavelmente não praticam exercício físico com tanta frequência.
Dados analisados de 412 mil adultos nos EUA mostraram que as mulheres obtêm mais “benefícios para a saúde cardíaca” com o exercício do que os homens.
Elas podem obter os mesmos benefícios dos exercícios que os homens, mas com menos esforço, segundo a professora Martha Gulati, diretora de Cardiologia Preventiva do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles.
Ela explicou que as mulheres historicamente ficaram atrás dos homens na frequência com que praticavam exercícios significativos.
“A beleza deste estudo é aprender que as mulheres podem tirar mais proveito de cada minuto de atividade moderada a vigorosa do que os homens.”
A equipe analisou 22 anos de dados coletados pela Pesquisa Nacional de Entrevistas de Saúde e publicou suas descobertas no Journal of the American College of Cardiology (JACC).
Eles revelaram que as mulheres podem fazer exercícios com menos frequência do que os homens, mas ainda assim recebem maiores ganhos cardíacos.
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“Para todos os adultos envolvidos em qualquer atividade física regular, em comparação com os inativos, o risco de mortalidade foi menor”, disse a autora sênior do estudo, Professora Susan Cheng.
“Curiosamente, porém, o risco de mortalidade foi reduzido em 24% nas mulheres e 15% nos homens.”
A equipe também estudou atividade física moderada a vigorosa – como caminhada rápida ou ciclismo – e descobriu que os homens atingiram seu benefício máximo de sobrevivência fazendo esse nível de exercício por cerca de cinco horas por semana, enquanto as mulheres alcançaram o mesmo com apenas duas horas e meia de exercício. -meia hora por semana.
Quando se trata de levantamento de peso e outros exercícios corporais de fortalecimento muscular, os homens atingem o pico fazendo três sessões por semana, em comparação com as mulheres que precisam apenas de uma.
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O estudo também mostrou que as mulheres alcançaram o benefício máximo de sobrevivência se se exercitassem 140 minutos por semana, enquanto os homens precisavam fazer o dobro de 300 minutos por semana para obter os mesmos benefícios.
As mulheres continuam a obter benefícios adicionais por até 300 minutos por semana.
A professora Christine Albert espera que as mulheres levem a pesquisa a sério.
“Tenho esperança de que esta investigação pioneira motive as mulheres que não estão actualmente envolvidas em actividade física regular a compreender que estão em posição de obter enormes benefícios por cada incremento de exercício regular que sejam capazes de investir na sua saúde a longo prazo. ”
Com informações: goodnews
